Prevenção

O diagnóstico precoce da leishmaniose em cães

O diagnóstico precoce da leishmaniose em cães
03/04/2024

A leishmaniose é uma doença causada pelo parasita Leishmania spp., transmitida pela picada de um flebótomo infectado. A leishmaniose é uma zoonose emergente, ou seja, pode afetar tanto os animais como as pessoas. O animal de companhia mais afetado é o cão. Outros animais como os gatos, as raposas e os roedores podem, igualmente, ser afetados. 

Os sinais clínicos da leishmaniose podem variar e, embora seja uma doença sem cura, o diagnóstico precoce e o tratamento adequado contribuem para o bem-estar do cão. Quer saber mais? Continue lendo! 

 

A transmissão da leishmaniose 

As mudanças de estação e o aumento das temperaturas tornam certos ambientes mais propícios para o aparecimento de flebótomos.  Isto torna a transmissão do parasita se torne favorável. Desde que o inseto infectado pica, podem passar dias, meses ou até anos sem que se desenvolva nenhum sinal clínico: alguns cães estão infetados com o parasita, mas não desenvolvem a doença, por isso é necessário diferenciar os cães doentes daqueles que estão infectados. 

Atualmente não existe um único método de prevenção 100% eficaz contra a leishmaniose, embora haja várias medidas que podemos aplicar para evitar que o animal seja infetado

 

A leishmaniose pode afetar todas as raças de cães, e surge tanto nos machos como nas fêmeas, tanto em animais jovens como em idades avançadas. A presença de outras doenças ou tratamentos pode favorecer o desenvolvimento da doença. Existem algumas raças de cães com predisposição para padecer da doença, tais como Boxer, Cocker Spaniel, Rottweiler e Pastor Alemão. Por outro lado, a raça Podengo Ibicenco é resistente à doença e dificilmente a desenvolve. A leishmaniose é endémica em Portugal e está presente em mais de 99países em todo o mundo. 

Por esta razão, a prevenção é fundamental para controlar a doença. Existem diferentes medidas que podem ser adotadas, como coleiras, pipetas, repelentes, modificar os horários para passeios e atividades ao ar livre, e vacinação anual. 

 

Os sinais clínicos da leishmaniose em cães 

A leishmaniose canina pode manifestar-se com uma grande variedade de sinais clínicos. Estes são normalmente muito inespecíficos, sendo a perda de peso e as alterações cutâneas os sinais mais comuns. 

As manifestações clínicas para os quais deve estar atento são: 

  • Lesões cutâneas: são a forma mais comum de manifestação da leishmaniose. Podem-se observar descamações, crescimento anormal das unhas, úlceras, nódulos, prurido, queda de pelo e seborreia. 
  • Perda de peso e/ou diminuição do apetite. 
  • Lesões oculares. 
  • Diarreia crônica. 
  • Aumento do tamanho dos gânglios linfáticos. 
  • Hemorragias nasais. 
  • Lembre-se de que a Leishmaniose é uma zoonose que pode afetar animais, mas também humanos. Nas pessoas, a leishmaniose é transmitida pela picada de flebótomos fêmeas infectadas, e existem 3 formas clínicas da doença: cutânea, mucocutânea e visceral.  

 

Como saber se o seu cão tem leishmaniose? 

Se identificou que o seu cão apresenta algum ou vários dos sinais mencionados, é necessário obter um diagnóstico o mais rapidamente possível para poder aplicar um tratamento se for necessário. 

Para confirmar se o seu cão está infetado com leishmaniose, para além de um exame clínico e de uma análise ao sangue, o Médico Veterinário pode propor a realização de diversos exames:  

  • Testes serológicos para quantificar o nível de anticorpos e avaliar a resposta imunológica ao parasita. 
  • Teste rápido de sangue na clínica 
  • IFI ou ELISA de Leishmania spp. no laboratório 
  • PCR para observar a presença do parasita, através de amostras de sangue, medula óssea, lifonodos ou biópsia. 

Embora o diagnóstico não seja simples, a detecção precoce em cães é fundamental para iniciar um tratamento eficaz e melhorar o prognóstico da doença. O diagnóstico precoce é muito importante para tentar evitar a progressão da doença para estádios mais avançados. Além disso, diminui o potencial risco de transmissão a outros animais, reduzindo a carga parasitária do animal infetado. 

Consulte um Médico Veterinário para conhecer as medidas de prevenção mais adequadas para o seu cão e, se suspeitar de algum sinal de leishmaniose, não hesite em marcar uma consulta com um Médico Veterinário imediatamente para obter um diagnóstico preciso e iniciar o tratamento o mais rápido possível! 

Fontes:
  • https://www.elsevier.es/es-revista-farmacia-profesional-3-articulo-leishmaniosis-canina-una-zoonosis-grave-13013457
  • https://www.anicura.es/consejos-de-salud/otros-animales/consejos-de-salud-para-mascotas/prevencion-y-diagnostico-precoz-los-principales-retos-frente-a-la-leishmaniosis-en-mascotas/

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