Sabemos que ainda pode ter muitas dúvidas sobre a forma como a leishmaniose é transmitida. É por isso que vamos começar por explicar o que é a leishmaniose, para que a possa compreender melhor.
A leishmaniose é uma doença causada por um protozoário parasita do género Leishmania spp. que é introduzido no animal pela picada de um mosquito da areia infetado. Afecta os cães, outros mamíferos e até o homem.
No entanto, em alguns casos, os cães podem ser portadores do parasita da leishmaniose, mas não desenvolver a doença, pois podem não apresentar sinais clínicos.
Os cães podem não ter sinais clínicos e ainda ser portadores do parasita. É por isso que os check-ups de rotina com um médico veterinário, o uso de repelentes e a vacinação anual são tão importantes.
Transmissão de uma zoonose
A leishmaniose é uma zoonose, o que significa que os cães, os mamíferos e até os seres humanos podem contraí-la. O conceito de zoonose pode assustá-lo um pouco, mas não há motivo para se preocupar!
São doenças que podem afetar humanos e animais, como a salmonelose, a raiva ou a leishmaniose. A transmissão da doença entre humanos e animais pode ocorrer de várias formas; e, como já referimos, a leishmaniose é transmitida através da picada de um flebótomo infetado. Em resumo, deve ter em atenção o seguinte:
- O flebótomo é um inseto muito semelhante a um mosquito. Voa baixo e está sobretudo ativo do anoitecer ao amanhecer.
- A resposta das defesas do animal ou da pessoa após a picada, bem como outros factores, como o seu estado geral de saúde, determinam os sinais clínicos que apresentam. Há casos em que a doença pode não se desenvolver.
- Os cães infetados não transmitem a leishmaniose a outros cães ou pessoas. Animais saudáveis e doentes podem viver juntos.
Prevenção, a chave para evitar a transmissão
A prevenção é muito importante para evitar e controlar a disseminação da transmissão da leishmaniose. É necessário evitar que os flebótomos infectados piquem os animais e as pessoas, quer para evitar a infeção ou a reinfeção. Existem diferentes medidas que podem ser tomadas para a prevenção, tais como coleiras e pipetas repelentes, redes mosquiteiras e vacinação anual.
Cada cão necessitará de um esquema de prevenção diferente, pelo que deve consultar um médico veterinário para estabelecer a melhor forma de prevenir a doença e de a tratar.
- https://es.virbac.com/blog/ultimas-novedades/leishmaniosis-canina-personas
- https://saludanimal.leti.com/es/la-enfermedad-clinica-y-el-diagnostico_16796
- https://saludanimal.leti.com/es/tratamiento-y-pronostico-de-la-leishmaniosis-canina_16799