Leishmaniose

A que animais afeta a leishmaniose? Afeta apenas cães ou também outros animais de estimação e pessoas?

Que animais e pessoas são afectados pela leishmaniose?
20/02/2025

Embora, ao falar de leishmaniose em animais, se saiba que os cães são os principais afetados pela doença na Península Ibérica, existem igualmente outros animais domésticos e selvagens, ou até mesmo pessoas, que podem ser afetados pela leishmaniose.

Mas antes de tudo, é importante entendermos o que é a leishmaniose e como se transmite.

A leishmaniose e como se transmite

A leishmaniose é uma doença grave causada pelo parasita Leishmania e transmitida pela picada de um flebótomo (um inseto semelhante ao mosquito). Este parasita necessita de um animal para completar o seu ciclo e reproduzir-se. A estes animais chamamos "reservatórios", porque albergam e mantêm o parasita no seu interior, permitindo a sua propagação para outros animais ou pessoas.

O cão como principal animal afetado pela leishmaniose canina

Os cães são o animal mais afetado pela leishmaniose em ambientes urbanos e rurais. Os cães podem ser infetados e albergar o parasita sem necessariamente desenvolver sinais clínicos. No entanto, alguns cães são mais vulneráveis à leishmaniose e podem apresentar sintomas clínicos, normalmente relacionados com a eficácia do seu sistema imunitário:

  • Cães de certas raças mais sensíveis, como boxers, pastores alemães, cocker spaniels ou rottweilers, são mais suscetíveis a desenvolver a doença por razões genéticas.
  • Cachorros e cães geriátricos: os cães mais jovens, devido ao seu sistema imunitário imaturo, e os cães idosos, devido ao seu sistema imunitário enfraquecido, são mais propensos a desenvolver a doença quando infetados.
  • Estilo de vida do cão: por exemplo, cães com uma nutrição pouco saudável ou maus hábitos de exercício podem ter um sistema imunitário mais fraco e ser mais suscetíveis à doença. Além disso, cães que passam muito tempo no exterior (como cães de trabalho ou de guarda) estão mais expostos à picada dos flebótomos.
  • Cães com outras doenças: a presença de outras doenças pode favorecer o desenvolvimento da leishmaniose.

O controlo da infeção e da doença nos cães é fundamental, pois, ao reduzir a sua exposição e carga parasitária, diminui-se a possibilidade de que o flebótomo se infete e transmita o parasita a outros animais. Isto ajuda a reduzir os casos de doença tanto em cães como em pessoas.

As pessoas também podem ser infetadas com leishmaniose?

Sim, as pessoas também podem ser infetadas com leishmaniose, embora seja importante notar que, na Península Ibérica, não atuam como "reservatórios", já que não transmitem o parasita de volta ao flebótomo com a mesma eficácia que os cães. Por outras palavras, as pessoas não podem propagar a leishmaniose para outras pessoas ou animais. Em alguns casos, a infeção em humanos pode evoluir para doença, que pode ser grave em indivíduos com um sistema imunitário debilitado, como:

  • Crianças menores de 5 anos;
  • Pacientes imunodeprimidos (por VIH, tratamentos imunossupressores, etc.).

A leishmaniose em pessoas destaca a importância de controlar a infeção nos cães, pois, ao reduzir o reservatório canino, diminui-se também o risco de transmissão para humanos.

Que outros animais além dos cães podem ser infetados e propagar a leishmaniose?

O ciclo não depende apenas dos cães; outros animais também podem atuar como reservatórios de Leishmania e manter a infeção no ecossistema. Além dos cães, alguns dos animais que podem propagar a leishmaniose incluem:

  • Raposas e outros canídeos selvagens;
  • Roedores;
  • Coelhos e lebres;
  • Gatos;
  • Cavalos.

Estes animais com leishmaniose tornam extremamente difícil a eliminação completa do parasita Leishmania, sublinhando a necessidade de estratégias preventivas coordenadas.

Como se pode controlar a propagação da leishmaniose?

Esta doença é um problema complexo que envolve diferentes animais, mas o controlo da infeção nos cães é uma das estratégias mais eficazes para reduzir a incidência tanto em animais de estimação como em pessoas. Algumas medidas essenciais incluem:

  • Vacinação de cães em zonas endémicas;
  • Uso de inseticidas tópicos com efeito repelente, como coleiras e pipetas, que afastem os flebótomos;
  • Evitar passeios em horários de maior atividade do flebótomo (amanhecer e entardecer) e acumulações de matéria orgânica;
  • Consultas veterinárias periódicas para detetar sinais precoces.
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