Blog de Saúde Canina

Entende-se por cães imunes aqueles capazes de conter uma infeção sem apresentar sintomas graves. Este fenómeno também pode ocorrer na leishmaniose canina. Então, quais são as condições que tornam um cão imune à leishmaniose? Neste artigo, explicaremos tudo sobre o assunto.

Embora os cães sejam os principais animais afetados pela leishmaniose na Península Ibérica, não são os únicos, existindo outros animais, tanto domésticos como silvestres, ou mesmo pessoas, que contribuem na manutenção do parasita no meio ambiente. 

Provavelmente já ouviu muitas vezes que é muito importante habituar o seu patudo a interagir com outros cães. E é verdade: desenvolver uma interação social adequada com outros cães e pessoas é muito importante para o bem-estar do seu cão. Mas sabe porquê?

A doença periodontal em cães é um problema extremamente comum, afetando 80% dos cães a partir dos dois anos de idade. Esta afeção, que também pode ocorrer em gatos, é causada pela acumulação de bactérias que, quando calcificadas, formam tártaro (cálculo dentário) causando inflamação das gengivas (gengivite).

Todos os cães são susceptíveis ao frio. No entanto, os cães com leishmaniose já têm defesas baixas e, devido à sua condição, por vezes pode ser difícil diferenciar entre os sinais clínicos da sua doença e possíveis reações negativas ao frio. 

Aqui explicamos porque é que devemos considerar a higiene dentária dos nossos cães tão importante como a nossa e como garantir que eles têm sempre um sorriso feliz e saudável.

Quando amamos o nosso cão, a necessidade de o proteger e de o manter saudável nunca descansa. E como os nossos cães não estão conscientes dos perigos que existem e que podem afetar negativamente a sua saúde, esta responsabilidade recai inteiramente sobre os seus tutores. 

Uma vez que não podemos comunicar verbalmente com os cães, nem sempre compreendemos claramente as razões por trás dos seus comportamentos. Isso pode fazer com que deixemos passar sinais de problemas de saúde que não foram identificados. 

Um dos sinais clínicos mais comuns da leishmaniose são as lesões cutâneas, mas a variedade de lesões que podem ser observadas é muito grande. 

Já aconteceu a todos nós: estamos sentados, a terminar a nossa refeição e o nosso patudo, atraído pelo cheiro da comida, senta-se entre as nossas pernas e pede-nos, à sua maneira, para lhe darmos um pouquinho da nossa comida. No final, ele fica tão contente que, claro, nós concordamos.

Este é um gesto aparentemente inofensivo, mas devemos ter muito cuidado, pois pode ser perigoso para ele.

Um dos sinais clínicos menos comuns mas importantes da leishmaniose canina é a epistaxe ou hemorragias nasais em cães. Esta condição ocorre em aproximadamente 10% dos cães infectados e pode ser um sinal-chave da doença. As hemorragias nasais em cães com leishmaniose estão relacionadas com a formação de lesões microvasculares e ulcerações na mucosa nasal, resultantes da ação do parasita nos tecidos.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde, uma zoonose é uma doença que pode ser naturalmente transmitida de animais para seres humanos. Estas doenças representam uma grande percentagem de todas as doenças infeciosas identificadas.  Algumas delas podem inicialmente ser zoonoses, que depois sofrem mutações e se tornam estirpes exclusivas dos seres humanos. Alguns exemplos são a COVID-19, a salmonelose e o ébola.